Fontes:
- http://cinemaaoscopos.blogspot.com/2014/08/babilonia-amadora.html
- https://www.cmjornal.pt/mais-cm/domingo/detalhe/nos-labirintos-da-babel
Continuando a viagem pela sempre mui nobre cidade de Lisboa, e após pesquisa feita ao extinto jornal "Diário de Lisboa", descobri que houve um cinema ao ar-livre, alojado num distinto restaurante situado na Estrada da Torre, nº 77, na zona do Lumiar. Esse restaurante chamava-se "Castanheira".
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Postal do Restaurante "Castanheira" |
Este espaço foi inaugurado no dia 16 de Abril de 1949, pelas mãos do seu fundador e proprietário, António Castanheira de Moura (1865-1961), natural de Vila Seca, Tábua. Estabeleceu-se em Lisboa, e como empresário do ramo da padaria, abriu 246 estabelecimentos de produção e venda de pão. Também foi o fundador da FEP - Federação Espírita Portuguesa, em 1926.
António Castanheira de Moura (1865-1961) |
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Entrada do Restaurante "Castanheira" |
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Ementa |
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Anúncio Publicitário do Restaurante no "Diário Popular"de 04-06-1955 |
1º Anúncio Publicitário do Restaurante, datado de 23-04-1949 |
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Grupo do "Jornal do Comércio", posando junto à "Esplanada-Cinema" |
Este espaço está igualmente ligado à História de Portugal. Nas eleições presidênciais de 1958, a candidatura do Eng.º Cunha Leal foi tornada pública neste restaurante, com intervenções notáveis, nomeadamente da escritora Natália Correia, que declamou um poema dedicado à memória de Catarina Eufémia.
Este restaurante também esteve ligado às primeiras edições experimentais da Radiotelevisão Portuguesa, que se realizaram a 4 de Setembro de 1956, a partir da Feira Popular de Lisboa, então localizada no Parque da Palhavã), porque viu instalado no seu espaço um posto receptor de emissão.
Este restaurante surge indiretamente conectado às movimentações académicas de 1962, que então abalaram a Universidade de Lisboa, em torno das comemorações do "Dia do Estudante", a 24 de março. Jorge Sampaio presidia ao Plenário, realizado no Estádio Universitário, na qualidade de Secretário-Geral da R.I.A. (Reunião Inter-Associações), no qual participavam Afonso de Barros, António Arez, André Machado Jorge, entre outros. No final da reunião, foram até este restaurante, onde se encontrava a almoçar o Reitor da Universidade, de seu nome Marcelo Caetano. Antes mesmo de chegarem ao local, os estudantes foram dispersados por uma carga da Polícia de Choque.
António Castanheira de Moura e seus herdeiros foram os proprietários dos terrenos do restaurante até ao final da década de 1960. Posteriormente, nesse local, foi construído o Bairro da Cruz Vermelha. Nesses terrenos eram cultivados cereais para alimentar a fábrica de farinha, que se situava nas traseiras do restaurante, e que pertencia à familia Castanheira de Moura.
Fontes:
- https://restosdecoleccao.blogspot.com/2015/05/o-restaurante-castanheira-abriu-as-suas_29.html
- http://citizengrave.blogspot.com/2012/05/cinemas-onde-nao-vi-filmes-cinema.html
- https://www.facebook.com/contamehistoriaslisboa/photos/a.673186952809403/673186979476067/?type=3
Depois do passeio feito à zona do Lumiar, vou falar-vos de um antigo cinema que marcou as memórias dos habitantes (e não só), do Bairro da Encarnação, em Lisboa.
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Associação Desportiva e Cultural da Encarnação e Olivais (ADCEO) |
Em 1959, iniciou-se a obra de construção do Centro de Recreio Popular do Agrupamento de Casas Económicas da Encarnação, com projecto da autoria do Arqt.º Eduardo Moreira Santos,tendo posteriormente sofrido obras de ampliação a partir de 1962, onde se incluia uma sala de cinema.
O Cine-Teatro da Encarnação foi inaugurado a 7 de Abril de 1968, pelo então Presidente da República, Américo Tomás. Situado na Rua da Quinta de Santa Maria, foi, durante anos, a mais emblemática sala de cinema da zona mais oriental da cidade. Nessa altura, ainda não tinha sido construída a 2ª Circular, que passa não muito longe desta zona.
Em 1969, a sala de cinema sofreu obras de remodelação, nomeadamente o seu balcão, que não permitia aos espectadores verem os filmes convenientemente.
Com capacidade para albergar 750 espectadores, foi um ponto de encontro e ex-libris do Bairro da Encarnação. Contudo, este espaço deixou de exibir filmes em 2000, funcionando, actualmente, como sala de teatro e complexo cultural e desportivo da Associação Desportiva e Cultural da Encarnação e Olivais (ADCEO).
Fontes:
https://informacoeseservicos.lisboa.pt/contactos/diretorio-da-cidade/cine-teatro-da-encarnacao
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPAArchives.aspx?id=092910cf-8eaa-4aa2-96d9-994cc361eaf1&nipa=IPA.00026313
http://cinemaaoscopos.blogspot.com/2009/11/cine-teatro-da-encarnacao-1969-2000.html
De volta à cidade do Porto, vou falar sobre duas salas de cinema que foram inauguradas em 1978 na Rua das Oliveiras, n.º 72/Rua José Falcão, nº 157: Lumiére A e Lumiére L, inseridas nas Galerias Lumiére. O autor deste projecto foi o Arqt.º Magalhães Carneiro.
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Fachada das Galerias Lumiére |
Antes dos centros comerciais e dos grandes shopping centers aparecerem, as maiores cidades do país eram animadas por pequenas galerias, que se espalhavam pelas mesmas e eram autênticos pontos de encontro nos seus bairros. As suas salas de cinema contavam com uma boa fidelidade por parte do público.
Contudo, com o aumento da mobilidade, os horizontes alargaram-se e descobriram-se outros atractivos fora da área de residência, fazendo com que a cidade não se resumisse à vida de bairro. Isto fez com que as pequenas galerias caíssem no esquecimento e com elas as suas salas de cinema. As salas de cinema das Galerias Lumiére não foram excepção e encerraram em 1997, provocando o declinio das próprias galerias. Actualmente, as antigas salas de cinema foram transformadas numa garagem para automóveis.
Em 2009, um empresário da restauração comprou treze das lojas existentes nestas galerias, criando um espaço em torno do átrio central, possibilitando a convivência de restaurantes e bares.O próprio átrio transformava-se em discoteca à noite. Durante alguns anos, este projecto trouxe alguma animação a este espaço, mas a partir de 2011, o movimento voltou a decrescer.
Em 2014, estas galerias voltaram a ganhar vida com novos inquilinos e novas ideias de negócio. O edificio, composto por dois andares com várias lojas, possui um átrio central que funciona como área de restauração e uma sala de estar, decorada com peças de mobiliário escandinavo retro e iluminada por uma clarabóia central.
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Interior das Galerias Lumiére |
Actualmente, estas galerias correm o risco de fecharem definitivamente, devido à falta de comunicação entre os comerciantes e o novo proprietário do espaço, IDS Grupo. Os poucos comerciantes queixam-se da pressão para se chegar a um acordo de saída, da falta de comunicação e dos erros alusivos aos contractos de arrendamento. Sabe-se que deu entrada na Câmara Municipal do Porto um pedido de Informação Prévia, sobre a viabilidade de se realizar obras de alteração, com vista à instalação de um empreendimento turístico. A autarquia não deu, por enquanto, um parecer favorável a esta pretensão, aguardando o parecer solicitado à Direcção Regional de Cultura do Norte.
Fontes:
http://cinemaaoscopos.blogspot.com/2013/04/lumiere-e-l-porto.html
https://www.facebook.com/galerias.lumiere
https://www.publico.pt/2020/05/14/local/noticia/cultura-norte-emitiu-parecer-favoravel-condicionado-hotel-galerias-lumiere-porto-1916519
https://www.tripadvisor.pt/Attraction_Review-g189180-d8790558-Reviews-Galerias_Lumiere-Porto_Porto_District_Northern_Portugal.html
https://jpn.up.pt/2011/04/27/galerias-lumiere-comerciantes-pedem-nova-remodelacao/
https://observador.pt/2019/10/22/o-fim-das-galerias-lumiere-uns-lutam-com-advogados-outros-rendem-se-e-fecham-a-porta/
Depois dos habituais passeios cinematográficos por Lisboa e Porto, este post vai se debruçar sobre a famosa Costa do Sol ou Linha de Cascais. A primeira paragem foi na Freguesia de Cascais, sendo que esta será em Carcavelos.
Carcavelos foi uma freguesia do Concelho de Cascais, com 4,51 km² de área e 23 347 habitantes (2011). Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Parede para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Carcavelos e Parede, da qual é a sede. É um dos locais mais frequentados de toda a Linha de Cascais, sobretudo pela praia que é uma das maiores da zona.
Relativamente ao cinema, vou falar de dois espaços situados nesta vila. O primeiro, já desaparecido chamava-se Vitória Cine, localizado na Rua João da Silva, nº 4. Poucas informações existem sobre este cinema, pelo que se alguém conhecer a história do mesmo, convido a partilhar com este blogue.
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Antiga fachada do Vitória Cine |
Actualmente, encontra-se neste local o novo espaço cultural de Carcavelos designado CriArte. Foi inaugurado no dia 23 de setembro de 2018.
A reabilitação do edifício nasceu no âmbito do Orçamento Participativo de Cascais (OP), mas a dimensão da proposta da Associação Criativa levou a que a concretização da mesma saísse da esfera OP, sendo executada no âmbito das obras municipais de reabilitação.
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Demolição do antigo Vitória Cine |
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Construção do novo espaço multicultural |
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CriArte - Novo Espaço Cultural |
A CriArte é um espaço aberto a todo o público, sobretudo aos jovens, e acolhe a Loja Cascais Jovem e duas associações juvenis Cascalenses, a Palco da Tua Arte e a Criativa. A sala de espetáculos encontra-se no piso 0 e alberga perto de 195 pessoas, a sala multiusos e as salas das associações juvenis encontram-se no 1.º piso e um café no 2.º piso.
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Sala de Espectáculos da CriArte |
O segundo cinema a ser abordado neste post, e que ainda exibe filmes, é o Atlântida Cine, localizado no Centro Comercial Carcavelos, na Rua Dr. Manuel Arriaga (junto à Estação de Comboios e não muito longe da praia).
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Fachada do Centro Comercial Carcavelos |
Destacam-se igualmente o bengaleiro vintage para pendurar os casacos, o bar com cadeirões, a antiga máquina de pipocas, a sala espaçosa e com cadeiras confortáveis e aveludadas, uma programação cuidada e a ausência de publicidade.
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Fausto Semedo, dono do Atlântida Cine |
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Interior da sala do Atlântida Cine |
Apesar de já não ter o fulgor de outrora, este cinema continua aberto ao povo de Carcavelos com três sessões diárias, encerrando à 3ª feira e nos meses de Julho e Agosto, para manutenção, aproveitando assim a menor oferta de filmes de qualidade.
Fontes:
https://jovem.cascais.pt/pt-pt/node/1109
https://www.facebook.com/pages/Criarte%20by%20Cascais%20Jovem/309675733155473/
https://www.facebook.com/forumcarcavelos/posts/2001817496730664/
https://newinoeiras.nit.pt/cultura/a-historia-do-cinema-de-bairro-reabre-esta-quinta-feira/
https://www.helenamagalhaes.com/post/o-cinema-antigo-de-carcavelos
https://visao.sapo.pt/visaose7e/sair/2016-01-21-a-prova-de-resistencia-do-atlantida-cine/
Continuando esta viagem cinematográfica pela Linha de Cascais, a paragem que se segue é a localidade de Estoril.
O mais famoso cinema desta vila foi aquele que pertenceu ao Casino Estoril, que foi inaugurado pela primeira vez a 15 de agosto de 1931, apesar da primeira pedra ter sido lançada a 16 de Janeiro de 1916. Esta obra foi promovida por Fausto de Figueiredo e projectada pelo Arqt.º Raoul Jourde, em estilo Art Deco.
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Publicidade de 1932 e 1934 ao Casino Estoril, referindo o cinema |
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Programa da semana de 23 de dezembro de 1941, publicado no "Diário de Lisboa" |
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Programação de 10 a 16 de Agosto de 1964 |
A segunda inauguração do Casino Estoril decorreu no dia 28 de Março de 1968, tendo sido projectado pelos Arqts.º Felipe Nobre de Figueiredo e José Almeida Segurado. O projecto da decoração de interiores ficou a cargo de Daciano da Costa e José Espinho (Móveis Olaio), tendo este último desenhado todo o mobiliário.
O cinema, teatro e anfiteatro seria inaugurado no dia 2 de Abril do mesmo ano, com a exibição do filme "A Bailarina" da chancela Walt Disney.
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Cartaz do filme inaugural do novo cinema do Casino Estoril, em 1968 |
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Entrada da Sala de Cinema, Teatro e Anfiteatro |
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Interior da Sala de Cinema, Teatro e Anfiteatro |
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Capa e Contracapa do Programa da semana de 20 a 29 de Setembro de 1968 |
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Programa da semana de 16 a 22 de agosto de 1971 |
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Palacete onde se situava o Grande Casino Internacional de Monte Estoril (1920) |
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Palacete onde se situava o antigo Stranger's Casino, em Monte Estoril |
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Anúncio Publicitário de 1918 |
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Programa da semana de 13 a 18 de Outubro de 1970 do Palácio Cinema |
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Fachada do antigo Centro Comercial do Cruzeiro |
Se alguém souber mais informações sobre estes cinemas, convido a partilhar as mesmas com este blogue.
Fontes:
https://restosdecoleccao.blogspot.com/2017/11/cinema-do-casino-estoril.htmlhttp://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=06586.124.22130#!6
https://restosdecoleccao.blogspot.com/2013/12/palacio-hotel-do-estoril.html
https://ephemerajpp.com/2018/10/14/programas-de-cinemas-do-estoril-cinema-palacio/http://cinemaaoscopos.blogspot.com/2014/04/grande-galiza-sao-joao-do-estoril.html
https://www.publico.pt/2008/05/08/jornal/camara-de-cascais-vai-comprar-antigo-cinema-de-sao-joao-260153
https://www.rtp.pt/noticias/pais/cruzeiro-o-renascer-do-iconico-edificio-cascalense_es966846
https://restosdecoleccao.blogspot.com/2016/09/primeiros-centros-comerciais.html
https://restosdecoleccao.blogspot.com/2018/12/casino-da-praia-em-cascais.html
https://biblioteca.cascais.pt/bibliotecadigital/HPC31_1930a1935/HPC31_1930a1935_item2/HPC31_1935/HPC31_1935_item2/HPC31_1935_PDF/HPC31_1935_PDF_24-C-R0150/HPC31_1935_137_AnoV137_t24-C-R0150.pdf
O ano de 2021 retorna o passeio pela Linha de Cascais, sendo que a primeira paragem será em Algés, freguesia do Concelho de Oeiras. A localidade de Algés também foi abonada de salas de cinemas, que deixaram muitas saudades nos seus habitantes.
O primeiro cinema a ser abordado tem a designação de Stadium, e situava-se no Clube Desportivo de "Sport Algés e Dafundo", fundado em 19 de Junho de 1915 e localizado na Avenida Combatentes da Grande Guerra, n.º 88. Para além da sua natureza desportiva, este clube começou a exibir filmes a partir de 1928, adaptando, para o efeito, uma das bancadas debaixo do relógio.
No entanto, a 17 de maio de 1936, o Cinema Stadium é inaugurado com 821 lugares e 14 camarotes. Pretendia-se que este espaço fosse uma área de lazer e de recriação cultural dos associados, bem como uma fonte de receitas estáveis para o clube.
Os anos seguintes vieram comprovar de que a abertura do cinema tinha sido acertada. Em 1945, o cinema continuava a ser a principal fonte de receita deste clube. O seu movimento anual ascendera aos 700 contos e o lucro da gerência fora de 222.051$43, quase o dobro do ano anterior.
Até meados da década de 1960, este cinema tornou-se num importante polo dinamizador da comunidade envolvente e, através da publicidade e das receitas directas, um elemento primordial na consolidação financeira do clube. Contudo, a partir desta década para a frente, e com a proliferação de espaços alternativos e a inauguração da Televisão, a atracção deste cinema foi-se tornando cada vez menor, culminando na diminuição das receitas. Acabou por encerrar por volta de 1986, apesar da sua utilização para celebrações esporádicas e cedência a instituições interessadas.
Na Avenida dos Bombeiros Voluntários de Algés, n.º 44 localiza-se o antigo Cinema 2000, inaugurado em 1976. Desconheço a história deste cinema, que encerrou portas em final de 1989 (de acordo com o defunto matutino Diário de Lisboa).
O que se sabe é que situava-se num pequeno centro comercial com o mesmo nome e que a sua sala era pequena, com pouca inclinação e era forrada com alcatifa, quer no chão, como nas paredes. No fundo, era uma típica obra da década de 1970, onde se aproveitavam as caves e garagens dos prédios de habitação para se instalar uma sala de cinema. O bilhete em 1977 custava 37$50, valor algo elevado para a época.
Para ler um pouco das experiências vividas neste cinema e no Cinema Stadium, visitem esta página de FB: https://www.facebook.com/page/516057861822191/search/?q=cinema%202000.
Serviu como armazém da NOS, mas actualmente encontra-se ao abandono, sem qualquer fim de utilização à vista.
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Cinema 2000 - 1977 |
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Entrada e bilheteira do Cinema 2000 |
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Interior do Cinema 2000, ano de 2012 - cortesia de David Ferreira |
- https://restosdecoleccao.blogspot.com/2016/07/sport-alges-e-dafundo.html
-http://www.ammamagazine.com/mais-espacos-vamos-conhecer/mais-espacos-vamos-conhecer-clubes-associacoes/2109-sport-alges-e-dafundo
- https://www.facebook.com/gazetamiraflores/posts/1975938572500772/
- http://cinemaaoscopos.blogspot.com/2014/05/stadium-alges.html
- https://www.facebook.com/gazetamiraflores/posts/1050319215062717/
- http://cinemaaoscopos.blogspot.com/2013/12/dolce-vita-miraflores-miraflores.html
Depois da visita feita pelas memórias cinematográficas de Algés, a paragem seguinte será feita na vila veraneante de Paço de Arcos.
Paço de Arcos teve uma sala de cinema, localizada bem no centro da vila, na Avenida Marquês de Pombal. Tudo começou com uma vivenda, cuja existência reporta-se a 1907, conhecida na época como a "Vivenda Taylor". Foi neste imóvel que o Príncipe D. Afonso de Bragança foi recebido, por forma a assistir a uma regata no Rio Tejo.
Em 1945, este imóvel seria convertido num Cine-Teatro, com a designação de Cinema Filipe Taylor.
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Planta da Plateia do Cinema Filipe Taylor |
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Imagem da Avenida Marquês de Pombal |
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Programa do Cine-Teatro de Paço D´Arcos - 17 a 31 de Agosto 1965 |
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Bilhete do Cine-Teatro de Paço de Arcos - 29.09.1953 |
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Bilhete do Cine-Teatro Chaplin |
Na década de 1990 do Séc. XX, este imóvel foi transformado em edificio de comércio e escritórios, sendo que actualmente alberga uma sucursal bancária.
Fontes:
https://arquivo.cm-oeiras.pt/digitalizacao/Imagem.aspx?ID=939758&Mode=M&Linha=1&Coluna=1
https://www.cm-oeiras.pt/pt/descobrir/arquivomunicipal/Documents/Divulga%C3%A7%C3%A3o%20Facebook_2019.pdf
https://kantophotomatico.blogspot.com/2020/08/o-coreto-e-o-jardim-de-paco-de-arcos.html
http://osbardinos.blogspot.com/2009/08/recordacoes-do-nosso-tempo-01.html